Este ano tem sido uma aventura em questões capilares. Este cabelo já foi um arco-íris! Quem acompanha a Fábrica já está a par da situação: em Setembro do ano passado decidi que queria retirar o preto do meu cabelo e queria uma cor que fosse aproximada à minha cor natural. A partir daí, tem sido uma odisseia. O problema é que não tem corrido como o esperado e muitas vezes me arrependo, pois o cabelo está completamente massacrado, para no fim, não ficar ao meu gosto. Isso é que é o pior de tudo.
Duas descolorações, duas ou três vezes madeixas depois e está o caldo entornado. Cheguei ao ponto de me olhar ao espelho e não reconhecer a imagem reflectida nele. À medida que o cabelo foi clareando, eu fui perdendo a minha identidade.




Na última vez que fiz madeixas, foi o fim do mundo para mim: ficaram um horror, mas assim uma coisa assombrosa, nem sei explicar....


Estão a ver o topo da cabeça? É isso!
A partir daí, foi tentar disfarçar as madeixas sem cair na tentação de o voltar a pintar de preto. Não foi fácil, passou por mais uma série de cores até chegar ao Keratin Color.




É verdade, só em casa e com uma tinta de supermercado é que consegui um resultado satisfatório.
Na prateleira do supermercado decidi o futuro do meu cabelo, escolhi a cor 3.0, Castanho Escuro. Até tremia ao aplicar, vá-se lá saber o que vai resultar desta mistura química. O resultado foi óptimo e muito natural. Fiquei fã do Keratin Color da Schwarzkopf: a aplicação é fácil, a tinta não escorre nem tem um cheiro intenso e traz um serum para aplicar antes, que ajuda a espalhar a tinta pelo cabelo e a não ficar agarrada à pele.
Em 30 minutos, no sossego do meu lar e enquanto via uma das minhas séries, voltei a ser eu! Não vale a pena inventar, só me sinto bem com cabelo escuro, acho que combina com a minha personalidade e postura.