Começa uma nova semana que, embora mais curta, será muito ocupada. Um pouco mais que o usual. Os finais de ano têm essa particularidade, é sempre a abrir para depois morrer em Janeiro. Os dias ficaram mais curtos, o que dá logo a impressão de não conseguirmos fazer tantas coisas como antes. Seria altura para hibernar, mas não dá :)
Tendo em conta que o calor continua a dar as caras por aqui (por mim ficaria sempre assim), hoje trago-vos uma ideia para modificar aquela T-Shirt aborrecida, para não ficar parada no armário.
A minha já comprei com o intuito de a modificar, mas vocês podem perfeitamente adaptar a uma que já tenham por aÃ.
Inspiração:
Gosto muito de peças recortadas que mostrem um pouco de pele, mas não de forma evidente. Pesquei esta foto no Pinterest e guardei para fazer algo do género.
Numa das minhas idas ao LIDL, apanhei esta T-Shirt na secção de homem e achei que teria potencial. Gosto especialmente da gola que, embora seja alta, não asfixia, pois é larga e tem um caimento engraçado. Sou totalmente avessa a camisolas de gola alta por duas razões: primeira e mais importante, asfixia-me e depois, tendo em conta que tenho o peito grande, não é o tipo de peça que me favoreça. Portanto, no meu armário não existem camisolas de gola alta.
A gola está óptima, o resto não está mau mas também não está nada perfeito. Por ser de homem é demasiado comprida e as mangas também. Nos ombros está 1cm a mais do que devia, se calhar nem isso.
O que é de decidi fazer?
Fazer um corte num ombro, encurtar as mangas e encurtar e arredondar a base. Cortei o tecido como queria e depois mandei à costureira para fazer as beiras. Não sou o tipo de andar com T-shirts recortadas. Gosto de peças com acabamentos em condições.
Resultado final:
O manequim lá atrás estava de castigo com a toalha na cabeça :p
O que acharam da T-Shirt? Ficou melhor ou nem por isso?
10:30
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Desde a última vez que escrevi para o blog muita coisa aconteceu neste paÃs à beira mar plantado. Houve incêndios, chuva, ministros que se demitiram e o Marcelo deu mais uns 5000 abraços e outros tantos beijos e selfies.
Esta semana foi interessante e marcada por um JuÃz que proferiu uma sentença que criou, e continua a criar alguma celeuma. Vamos dar nomes aos bois, o juÃz em causa chama-se Neto de Moura e de certa maneira desculpou um sujeito por este ter dado uma carga de pancada na mulher que teria sido infiel, aproveitando para invocar a bÃblia e passo a citar: "Na bÃblia, podemos ler que a mulher adúltera deve ser punida com a morte." Sim isto está escrito no processo, ainda juntando que "o adultério da mulher é um gravÃssimo atentado à honra e dignidade do homem".
Quando eu soube disto fiquei inquieto, não chocado, mas desconfortável com a situação. Então uma mulher trai o homem, o homem descobre e a seguir junta-se com o amante para dar um arraial de porrada na mulher com um bastão de pregos? Eu adoraria assistir à conversa que levou a inicial confrontação até à congeminação do plano dos dois. Que machos!
Juntos e dando largas à imaginação, construÃram um bastão de pregos, arma esta que os Flintstones apenas podem sonhar e ambos bateram numa mulher. Não há nada mais másculo que dois homens baterem numa mulher. Perante este episódio o Juiz concedeu pena suspensa a ambos e pronto. Então e isto fica por aqui? Não há umas chicotadas em público com a população toda reunida a ver a adúltera a ser castigada?
Espero que estes sujeitos tenham direito a uma indemnização do estado por terem passado por este processo. A humilhação de ir a tribunal reconhecer que a mulher traiu o marido e ainda teve a descaradeza de largar o amante. Que modernice vem a ser esta?
Se tivesse sido ele a trair estaria tudo bem, tudo de acordo com os códigos de conduta dos transportadores de testosterona em estado puro.
Isto assusta-me, esta viragem nos nossos valores, nas nossas tradições. Está a perder-se a portugalidade, todas as idiossincrasias no macho lusitano de puro sangue. A unha comprida, o escarro para o chão, o palito e a volta de ouro reluzente com o "baby Jesus" pendurado a olhar para o chão como que a sentir vergonha. Tem sido lenta, mas começa a sentir-se uma mudança comportamental no nosso dia-a-dia. Porrada em mulheres causa celeuma, as turistas vêm para cá passear sem serem violadas. As mulheres saem à noite e bebem copos com e como os homens. Algumas até ganham mais que os homens. Há mulheres nas forças de segurança e, imaginem, a conduzir camiões, autocarros e táxis.
Com este tipo de comportamento feminino e os homens a assobiar para o lado como se tudo isto fosse normal ainda fará deste enorme paÃs (que ainda acredito no milagre de Fátima) um pais moderno, evoluÃdo e sobretudo civilizado.
Isto só lá ia com um Salazar em cada esquina!!
Cumprimentos
P.S.: Se chegaram aqui e estão a sorrir é porque entenderam a minha ironia, caso contrário podem de facto ir falecer longe juntamente com o Neto de Moura.
10:30
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Estou a usar: óculos de sol - Hawkers; brincos - ourivesaria local; camisa de ganga - Lefties; calças - Stradivarius; loafers - Bershka
10:30
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A Tresemmé lançou uma nova gama de produtos de cabelo, a gama Botanique. Esta nova gama é composta por um champô, um amaciador e um spray hidratante.
Adequada a todos os tipos de cabelo, inclusive cabelos pintados ou com madeixas, combina os benificios do leite de coco e do aloe vera numa fórmula inspirada na natureza.
Sem silicones, parabenos, nem corantes, esta gama promete proporcionar uma nutrição profunda, deixando o cabelo visivelmente saudável e brilhante.
Promete, mas não cumpre, como já vem sendo habitual em todas as suas gamas! Cada tiro, cada melro...
Comprei o champô e o amaciador, os quais tenho vindo a usar nas últimas semanas e estou muito desiludida com eles. O seu ponto forte é o cheirinho delicioso, porque de resto, tem sido mau.
Não percebo como é que um produto que se caracteriza por ser de nutrição e reparação, deixa o cabelo a parecer uma vassoura velha. Mesmo que não fosse adequado para o meu tipo de cabelo, sendo de nutrição deveria deixá-lo mole e não áspero.
A sua consistência é grossinha, tal como gosto e o champô faz bastante espuma, mas depois, ao passar por água, as mãos nem conseguem deslizar pelos fios, ficam presas em nós de cabelo. O pior é que essa sensação não melhora ao aplicar o amaciador, é exactamente a mesma coisa!
Para mim, um bom amaciador é aquele que "derrete" os fios, tornando-os tão macios que as mãos deslizam facilmente pelos cabelos, quase como se não estivessem a tocar neles.
Depois de seco e mesmo aplicando um leave-in, o cabelo fica com as pontas ásperas e a parecer estragado, o que nem sequer é o meu caso. De qualquer forma, não é o que se procura num produto de cabelo, pois não?
Já alguém aqui usou ou usa estes produtos? O que acham? Sou a única desiludida?
10:30
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Let the parties begin....
Pois é, chegámos à recta final do ano e à altura de todas as festas. E é assim, pelas festas, pelo convÃvio e pelas ruas cheias de luzes que a malta lá vai aguentando o frio sem cortar os pulsos. Gosto desta altura do ano, gosto de festas e gosto de estar com as minhas pessoas a divertir-me, seja em casa ou na rua quando dá.
Aqui por casa já foi, oficialmente, aberta a época festiva. Já se aceitam prendas também...
Como tal, deixo-vos com algumas das minhas inspirações de decorações para poderem fazer no vosso Halloween.
Aproveitem o que resta deste ano em grande e boas festas ;)
10:30
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Já considerado o lançamento do ano em perfumaria, a tão aguardada assinatura olfactiva de Olivier Polge foi apresentada numa festa privada no Palais de Tokyo, durante a semana de moda de Paris.
Foi assim que a maison Chanel assinalou o final de um ano dedicado à sua fundadora, dando o nome da sua inspiração à fragrância: Gabrielle Chanel.
Tudo foi pensado ao pormenor, desde a composição do perfume ao frasco que o aporta.
É um perfume floral baseado num bouquet de quatro flores brancas. Quantro pontos de luz que são espelhados nos quatro cantos do frasco, feito de vidro ultra fino para deixar a fragrância brilhar.
Pensei que seria agora que me iria render a um perfume Chanel, mas ainda não foi desta!
Antes de comprarmos um perfume novo, devemos sempre experimentá-lo antes na pele e passear com ele, de modo a sentirmos como se vai desenvolvendo ao longo do dia.
Cheirei o Gabrielle e adorei o cheiro dele, mas depois apliquei-o na minha pele e a sensação foi totalmente contrária. Não é, de todo, cheiro com o qual me identifique.
Para as fãs de florais, ele é realmente, um luxo!
10:26
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Há uns anos atrás, cruzei-me com algumas pessoas que, além de serem muito mais jovens do que eu, eram tão, mas tão snobs. As suas atitudes causavam-me uma certa espécie. Achava tão despropositado e incoerente, uma geração mais jovem ter ou imitar códigos sociais e tiques que pensei já não existirem por estarem totalmente fora do contexto da vida actual.
A palavra snob começou a ser usada para designar as novas famÃlias ricas que copiavam a forma de ser e estar das classes mais altas, ou seja, era um termo depreciativo (continua a ser) associado a uma exaltação exagerada de uma posição social elevada e financeiramente abastada. Snob é uma abreviatura da expressão "sine nobilitate", que significa sem nobreza.
Há centenas de anos atrás, snob referia-se a um aprendiz de sapateiro!
Ao longo do tempo, o termo foi evoluindo e ganhando um novo significado, associando-se à denominação de alpinistas sociais.
Os alpinistas sociais ( é difÃcil falar de uns, sem abordar outros) são indivÃduos que investem em relacionamentos com pessoas de maior poder aquisitivo, com o objectivo de chegar à s classes sociais mais altas e gozar desses privilégios. Sonham em ser reconhecidos e merecer atenção a qualquer custo e o que é mais fácil de fazer? Tornarem-se snobs.
Definição de SNOB:
1) aquele que demonstra um respeito exagerado por um estatuto social elevado ou riqueza e que procura associar-se a quem considera superior, menosprezando quem considera socialmente inferior;
2) aquele que acredita que o seu gosto numa determinada área é superior ao dos que o rodeiam.
Um snob faz distinção entre uma suposta elite e as massas, acha que pertence a um cÃrculo social superior e faz questão de o mostrar criando uma distância propositada entre si e o comum dos mortais.
Esta atitude, permitam-me acrescentar, costuma ser mais comum numa mulher do que num homem, embora também hajam homens snobs e eu conheço alguns, tristes almas. É muito fácil de os reconhecer: através da linguagem (tá a vêre?), da postura e da forma como se apresentam. Trocando por moedas, todo o seu ser é treinado, nada flui naturalmente. O que importa é o status para se sentirem "reconfortados" pelos seus pares.
Snob que é snob tem de cumprir escrupulosamente os protocolos do grupo através da escolha de vocabulário, dos nomes dos filhos e da quantidade, do vestuário (só de marca e quanto mais caro melhor, para poderem dizer em voz alta), maneiras e gostos (vai um gin?). Uma canseira. São regidos por falsos valores e uma vaidade sem limites, o que é lamentável, convenhamos. Têm a mania que são aristocratas quando, na verdade, são acrobatas.
Então, voltando aos jovens atrás referidos, formou-se um casalinho que se consta ter sido um arranjinho da famÃlia. Pois.... a sério. É como os cães, só se juntam para procriar animais com pedigree.
Desse casal nasceu uma criança e o seu baptizado pareceu o da famÃlia real!!! Cruzes, credo.
Ter maneiras exageradas é próprio de quem não tem a legitimidade para pertencer ao grupo a que aspira, pois quem tem efectivamente um determinado estatuto, não tem necessidade de o provar aos outros. Presunção e água benta, cada um toma a que quer. Mas em Portugal é mesmo corriqueiro. Nunca tivemos uma aristocracia digna desse nome, portanto aqui ninguém sabe bem o que imitar (a Lili Caneças não vale, tá?) e algo que não é inato, não passa de teatro.
O que mais desperta o snobismo é a exclusão propositada do outro para alimentar um ego ferido, conseguir satisfazer uma necessidade de se sentir superior e compensar alguma lacuna. Uma conta com alguns zeros no banco é o suficiente.
Agora, este tipo de atitudes em pessoas mais jovens é deplorável, no mÃnimo, bizarro. Numa era em que a tecnologia nos aproxima e quando se procura caminhar para uma sociedade livre de rótulos, preconceitos e conservadorismo decadente, incentivar códigos datados é algo contraditório. Esses incentivos, mesmo que não sejam por palavras, costumam vir dos paizinhos bem. Basta-lhes notar os apelidos dos meninos com quem os seus filhos convivem, em vez de olharem para o mérito das pessoas, apenas observam a sua árvore genealógica munindo-se de estratégias que sirvam de trampolim para uma ascensão social.
O sucesso não é, nem nunca foi, obra do acaso, é que nem com as Kardashians. É o resultado de um esforço dirigido e perspicaz, para aqueles que se destacam e que fazem diferente do que a maioria faz.
Mais do que códigos e atitudes mecanizadas, o que interessa mesmo são as ideias que temos e a forma como olhamos o mundo que deveria ser, também, o que procuramos nas pessoas que escolhemos ter à nossa volta. Cultivar o espÃrito critico e a independência para que não deixemos apagar a nossa essência em nome de coisas pequenas, que pesam nas escolhas que fazemos.
Que o diga quem casou com alguém por ser "de boas famÃlias"!
10:30
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Ai estou tão mal! Ainda bem que tenho um sushi para apagar a minha alma a arder, coitadinho do Portugal e da Espanha.
Está bem Dina, está bem. Eu também fiquei com a alma a arder agora.
E por falar em Dina...
Que papelão. Francamente!!!
10:30
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