Existe um fenómeno algo estranho que se pode observar junto às máquinas de tabaco: rastos de fricções junto à ranhura das moedas. Muitas pessoas acreditam que ajuda esfregar a moeda na máquina antes de a introduzir na ranhura.
Não há qualquer explicação de que a moeda friccionada seja aceite pela máquina e assim foi feito um teste prático com cem moedas usadas. Primeiro, as moedas foram introduzidas sem serem friccionadas: de cem moedas, quatro não foram aceites pela máquina. Essas moedas voltaram a ser introduzidas, mas foram friccionadas antes: de cem, houve até cinco que voltaram a sair.
Friccionar ou não as moedas, tanto faz!
Se uma moeda é ou não aceite, depende do material e do diâmetro da mesma.
Através de um sistema de bobinas, é produzido na máquina um campo magnético. Uma vez que uma moeda é constituÃda por metal, ela altera esse mesmo campo durante o seu trajecto. Com esta alteração, o material introduzido pode ser determinado. A cada moeda introduzida, a máquina transmite ao todo nove valores de medida a um computador: os oito valores das bobinas, que verificam a moeda por via electromagnética e o diâmetro da própria. O testador da moeda não distingue entre friccionada e não friccionada, se a moeda se encontrar em bom estado e não for falsa, ela é aceite. Pode acontecer a moeda voltar a sair, porque o testador tem uma regulação muito sensÃvel que, de vez em quando, rejeita uma moeda verdadeira. A moeda torna a sair e é imediatamente accionado em nós o reflexo de a friccionar e ao tornar a introduzi-la, ela é logo aceite!
PodÃamos ter atirado a moeda ao ar antes de a voltar a colocar na ranhura e aà passarÃamos a atirar sempre a moeda ao ar...
Friccionada ou não, atirada ao ar ou não, na maioria dos casos, a máquina automática aceita a moeda à segunda ou terceira tentativa.
Não sejam Inácios ;)