Descontrair no parque




Não sei se tem alguma coisa a ver, mas sou de um signo de ar e muitas vezes sinto a necessidade de ir apanhar ar. Literalmente.
Gosto de ir ao parque caminhar ou ficar só sentada a ler uma revista ou a olhar para o vazio. Gosto especialmente de lá estar em horas em que mais ninguém está, embora seja difícil. Conseguir ouvir só os sons da natureza, os sons suaves e sussurrados à minha volta. É fácil prestar atenção ao barulho alto e óbvio que ouvimos, mas é muito mais desafiador ouvir os murmúrios da brisa a brincar com as folhas e o nosso cabelo, os pássaros a cantar, os sapos a saudar o lago, os grilos a anunciar uma noite quente. A gama destes sons maravilhosos são o próprio tecido da vida, uma garrafa de oxigénio para mim e fazem-me sentir logo melhor.

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