Só me apetece fugir...
Tenho a casa em obras e está a dar-me tanto stress que até a minha pedra dos dentes decidiu pôr-se a milhas! É o pandemónio, a tenda armada. Ele é pó e esferovite em todos os cantos e buracos. O meu nariz fabrica catotas pretas em dose industrial. Os meus olhos andam a ver mais turvo que o costume. Sempre que penso no que vou ter de limpar dá-me tonturas.
Como se não bastasse, aproveitei a deixa e decidi envernizar as minhas mesinhas de cabeceira que estavam todas manchadas de bolor. Ai o que eu fui fazer, mas isso conto-vos mais para a frente. Então, ando numa fona a tentar meter as mesinhas de cabeceira como deve ser e, ao mesmo tempo, ando a restaurar mais umas peças que garimpei em casa do meu colega de trabalho.
Tudo corre mal, é uma categoria. Ando a dar o corpo ao manifesto e não vejo a luz ao fundo do túnel, deve ser da quantidade de poeira e esferovite que circulam pela casa.
E os cheiros? É uma mistura de tintas, com verniz, com decapante, com diluente.... até as roupas que estão dentro do armário cheiram a pó. SOCORRO.
Ontem rebentei com uma lata de tinta em cima de mim, estava a ver que precisava de tomar banho de diluente. Calma Sandra, muita calma nessa hora. Para melhorar, primeiro tem de piorar, certo?
Vou ali comprar um maço de tabaco....