Devido ao trabalho que andei a desenvolver para o espectáculo de dança da Meia Ponta que irá ser apresentado ao público no dia 29 deste mês e que aconselho a todos a irem assistir, foi-me sugerido ver este filme, até para tirar algumas ideias.


Embora seja um filme mítico, nunca tinha ouvido falar dele, só que, à medida que o ia vendo, ia reconhecendo algumas imagens que já me tinham passado pelos olhos.


O que dizer sobre esta produção? É maravilhoso! Mesmo.


É um filme que fala sobretudo de amor, amor verdadeiro, daquele que nunca acaba e nunca se apaga, independentemente do passar do tempo e da distância. Amor às pessoas e amor ao cinema.


Mostra-nos que os laços familiares não são exclusivamente de sangue, mas essencialmente do coração.


Toda a história dos personagens se passa na sala de cinema local, o Cinema Paradiso, numa pequena cidade italiana, em que o padre da paróquia via os filmes primeiro para censurar as cenas que possuíam beijos.




Com Philippe Noiret e Jacques Perrin nas personagens principais e música de Ennio Morricone, este filme ganhou o Óscar de melhor filme estrangeiro em 1990, assim como um Globo de Ouro, dois prémios no Festival de Cannes e muitos outros.