Morte ao feminismo




 2017 chegou ao fim. É hábito efectuarem-se resumos do ano que acabou e compilar resoluções (que quase nunca são cumpridas) para o ano que está a iniciar...
Num périplo mental dos acontecimentos que me marcaram este ano, pondo de parte as tragédias, as férias e alguns acontecimentos pessoais que me marcaram, houve no decorrer de 2017 uma presença forte de algo que me inquieta - o feminismo!
O movimento feminista contemporâneo irrita-me, pois é vazio de conteúdo. Antigamente era usado para chamar a atenção de causas verdadeiramente importantes, como o direito ao voto, o aborto, direitos laborais. Agora é só uma "ferramenta" para algumas figuras públicas chamarem a atenção para si mesmas. Este narcisismo impactante vivido por figuras públicas e seguido por algumas almas, também estas vazias, fazem com que o movimento desapareça.
Eu, estando no outro lado da barricada, considero que isto aconteça porque às tantas já nem faz muito sentido a existência do feminismo. Este forçar de ideias e esta guerra interna, tão própria das mulheres do "eu sou mais feminista que tu" só provoca um resultado: parvoíce (para não dizer merda).
 Prova disso, no mês passado foi notícia uma mãe que queria que a "Bela adormecida" fosse retirado do programa escolar porque o beijo do Príncipe não tinha sido consentido. Por cá uma das batalhas mais sangrentas do feminismo foi, o piropo.  Valerá a pena trazer a praça pública a punição ou não do piropo? É um tema assim tão fracturante?
 Querem, de facto, as mulheres serem tratadas como igual? As mulheres querem mas só no que lhes é mais conveniente, isto é, elas não querem estar no mesmo patamar sociológico que os homens. Querem estar um bocadinho acima, senão vejamos: as mulheres querem ganhar tanto como os homens mas não querem pagar a conta do restaurante; as mulheres querem que os homens segurem a porta do elevador mas nenhuma faz isso por um homem; querem que eu me levante para dar o lugar no autocarro só porque sim....  depois podemos sempre fazer o exercício mental de acontecimentos hipotéticos para analisar o comportamento destas ditas feministas. Se por acaso, se virem num barco em chamas e prestes a afundar no meio do oceano e a equipa de resgate gritar "mulheres e crianças primeiro!", aposto que perante este cenário nem a feminista mais pura se indigna com isto!
Perante estas incoerências, talvez só existentes na minha cabeça, vos digo para se deixarem de merdas e deixarem de ser mesquinhas, homens e mulheres são diferentes mas no mesmo patamar.

Cumprimentos,





Ps : A igualdade de direitos hoje, é quase uma realidade, prova disso é a ex-presidente da Raríssimas que roubou tanto como se fosse um homem.

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