A maquilhagem como a conhecemos hoje



A indústria cosmética, tal como a conhecemos hoje, nasceu nos anos 20 e graças, em parte, à indústria de Hollywood.
A Maybelline começou por comercializar uma caixa de rimmel com espelho, instruções, escova e uma fotografia da actriz de filmes mudos Mildred Davis.


Fizeram-se os olhos mais expressivos, graças ao revirador de pestanas inventado por William Beldue em 1923.


A invenção do batom retráctil, em 1915, tornou o vermelho desejado por todas as mulheres, transportável na carteira. Pintava-se a boca em formato coração, tal como a actriz e dançarina Mae Murray.


Em 1926, Helena Rubinstein, lança um lápis e um molde de papel que permitem delinear a forma na perfeição.


Um pouco mais tarde, apareceu o eyeliner, inspirado na descoberta do túmulo de Tutankamon, no Egipto.


Os vernizes de unhas aparecem graças aos automóveis!
Ao ver o esmalte usado nos carros, cada vez em maior número nas ruas de Paris, a jovem Michelle Ménard pergunta-se se será possível criar algo semelhante para as unhas e junta-se a Charles Revson, dono da empresa Revlon. Assim nasce o verniz das unhas, comercializado pela Cutex e pela Max Factor.


O rouge, conhecido hoje como blush, aplicado em círculos nas bochechas, era obrigatório e segundo Coco Chanel, de preferência por cima de uma pele bronzeada. A quantidade usada tinha a ver com a forma como se queria ser vista.
Afinal de contas, a palavra "flapper" tinha duas origens distintas: referia-se ao movimento que um pássaro faz quando está a aprender a voar e significa uma mulher imoral.


Foi assim que as mulheres passaram de seduzidas a sedutoras, quando descobriram a comunicação não-verbal e a maquilhagem foi um dos pontos fulcrais nessa mudança, a par com a arte e a moda.

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