David Bowie: I see you in the next life


Não sei se foi por ter nascido em 1980 ou se foi por ter um irmão 10 anos mais velho que eu.... a verdade é que eu ainda nem sabia ler ou escrever, mas já ouvia David Bowie, Queen, Roling Stones, INXS, Madonna e U2 ( entre outros )!
Estes ícones cresceram comigo e tornaram-se parte integrante da minha vida, por isso acho que tenho a legitimidade de afirmar que, lendas assim, jamais voltarão a existir no mundo. Feliz de mim que vivi na mesma época que eles.
Não costumo ser de fanatismos, mas a morte de David Bowie tocou-me como se tivesse perdido um membro da família. Esta segunda-feira amanheceu diferente: o mundo ficou mais cinzento e muito, mas mesmo muito, mais pobre.
O que me fascinava em David Bowie nem eram as suas músicas, embora tenha algumas favoritas, mas sim a sua imagem diferente de tudo o resto que conhecia até então - agora tem o nome de androginia, mas na altura era "só" alguém estranho e estranhamente atraente.
David Bowie não era apenas um artista genial, mas um gentleman que sempre separou a sua vida pessoal da profissional, embora com um estilo extravagante, era discreto. Sempre se destacou além do panorama musical - nas artes, no cinema e, principalmente, na moda. Influenciou gerações, muito antes da TV por cabo e da Internet, incluindo outros ícones, como Madonna.
David Bowie era o futuro, ousou quebrar barreiras e estereótipos, cultivou uma individualidade incontornável. Mesmo com fatos de lantejoulas, nunca deixou de ser masculino e classy. É caso para dizer: "é muito poder e muito carisma" num homem só. Tornou-se também um ícone de comportamento, do "sê quem tu quiseres", nunca falhando na sua reputação. Não lhe é conhecido nenhum escândalo de tablóide, nenhum deslize, nenhuma falha "humana". Deixou-nos o seu melhor...
Goodbye David Bowie, I see you in the next life.

























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