A decoração tem várias regras que ainda são seguidas à risca por mentes mais conservadoras. A verdade é que nem todas as regras devem ser cegamente seguidas.
Se queremos que o nosso espaço seja uma extensão de quem somos, temos de explorar livremente o potencial de cada divisão, nunca descurando a harmonia entre as peças.

Em primeiro lugar, não devemos ficar reféns das tendências. A decoração da nossa casa deve reflectir o nosso gosto e a nossa personalidade, de forma a que nos sintamos bem no nosso espaço. As tendências vão e vêm e se desejamos algo que dure, não nos devemos focar apenas nas tendências, mas adaptá-las e misturá-las com peças mais intemporais. Podemos utilizar almofadas, cortinas, tapetes ou peças decorativas que são objectos mais fáceis de trocar assim que a tendência mudar.


A versão tudo caro ou tudo barato está totalmente errada. A melhor solução é uma mistura equilibrada. Investir mais em peças como a cama, o sofá, a mesa ou os candeeiros de tecto e menos em almofadas, tapetes ou objectos decorativos, exactamente pela questão abordada anteriormente; são mais fáceis de trocar quando decidirmos mudar a linha de decoração da nossa casa.



O tudo a condizer já teve melhores dias e hoje não faz sentido. Podemos misturar materiais, cores ou mesmo épocas diferentes desde que se interliguem entre si.
À volta da mesma mesa podemos usar duas cadeiras e dois bancos corridos ou mesmo dois canapés e duas poltronas.


A imaginação é o limite!


Os quadros e espelhos não necessitam de ser pendurados ao nível dos olhos. Vamos ter em consideração que as pessoas olham para as paredes de várias perspectivas: em pé, sentadas no sofá, no chão... Por isso, podemos optar por uma galeria com vários níveis de altura.
No meu ponto de vista, fica lindo e aconchegante.


Vamos meter mãos à obra?