Biblioterapia




Foi em 1916, num artigo da revista "The Atlantic Monthly" que se escreveu pela primeira vez sobre a biblioterapia. O Conceito do Dr. Bangster era receitar livros a quem deles precisava.
Foi depois da I Guerra Mundial, nos Estados Unidos, a quem sobretudo soldados regressados, eram recomendados livros destinados a ajudar na sua convalescença. Hoje é a britânica Escola da Vida, do filósofo Alan de Botton, que a torna popular. Afinal, a tão falada Escola da Vida nas redes sociais, existe mesmo! E não se trata apenas de receitar livros de autoajuda para vencer a depressão ou os transtornos de ansiedade, mas o recurso à ficção, servindo para tratar corações partidos, exaustão, perda de fé ou até o medo de viver em sociedade. Os livros prometem tratar de tudo um pouco.
Tudo começa com um questionário. Nele, o paciente fala sobre o que gosta de ler, como é a sua vida, se é casado, solteiro ou divorciado, se tem filhos, quais as sua preocupações, as situações que tem para resolver e quais os autores que não gosta. Depois, a sua vida e a leitura são unidas para perceber o que se passa e é-lhe receitada uma lista de 6 livros que o vão ajudar naquele momento em particular.
Não há um estudo científico que confirme os benefícios da biblioterapia, ainda assim, são vários os trabalhos que atestam os benefícios da leitura, sendo o principal beneficiário o cérebro.
Os livros são mágicos e transportam-nos para lugares felizes, fazem-nos viajar sem sair do lugar e viver vidas díspares da nossa. Ler ajuda no desenvolvimento da empatia e da inteligência emocional e é um bom começo de conversa social.
Como Pablo Neruda citou: " Livro, quando te fecho, abro a vida."

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