Amizades a ter aos 40


(photo by pinterest)

Ainda não tenho 40 anos, mas tenho 39, que é quase a mesma coisa!!!
O tipo de amizades que temos nesta idade e além são (ou deveriam ser) diferentes das que tinhamos quando éramos jovens.
Quando começamos a envelhecer, a nossa vida vai mudando, assim como as nossas prioridades. As coisas que nos ligavam aos nossos amigos quando éramos adolescentes e nos nossos vintes (a escola, os gostos, a vida social,etc) mudam ou desaparecem por completo. E não há nada de errado nisso. Cada um segue o seu caminho, tem as suas vivências e, provavelmente, passamos a não ter nada em comum, fazendo com que não haja nada que mantenha a amizade acesa. Tal e qual como numa relação amorosa.
Quando chegamos aos trinta e quarenta, as nossas necessidades são totalmente diferentes. Temos um trabalho que nos consome, filhos pequenos e muito pouco tempo livre. Então, passamos a ser extremamente selectivos com ele e não queremos, de todo, gastá-lo com pessoas que não nos oferecem o que precisamos ou queremos. Precisamos de relações mais significativas em detrimento das superficiais. Preferimos qualidade à quantidade.

Amigos que não nos ofereçam só "restos"
À medida que amadurecemos, o nosso tempo livre e a nossa energia é mais limitada. Então, não há paciência para amigos que não são confiáveis, que dizem uma coisa e fazem outra e que nos falham tanto em coisas medíocres como nas mais importantes da nossa vida. Ou seja, uma amizade consistente é crucial. Não é só aparecer quando precisam de alguma coisa.

Amigos com substância
Com o tempo, o nosso círculo de amigos próximos tende a diminuir, muito devido ao facto de já não termos tempo, nem paciência para amizades superficiais ou estritamente sociais. As circunstâncias da vida mudam e nós criamos laços num nível diferente, mais profundo. Embora, as amizades sociais continuem a ser porreiras para saídas esporádicas, quando precisamos de nos divertir e desanuviar do stress do dia-a-dia.

Amigos que torcem por nós e pelo nosso bem estar
Assim que entramos nos nossos trintas, quarentas, cinquentas e por aí fora, vamos traçando marcos, objectivos e (se tudo correr como planeado) triunfos pessoais. É importante que nos rodeemos de pessoas atenciosas, que nos encoragem e nos confortem nos momentos mais importantes da nossa vida, bons ou maus, mesmo que a gente não peça por isso.
Verdadeiros amigos preocupam-se connosco e mostram-no com atenção e amabilidade, estando presentes sempre que necessitamos.
A paciência para amigos da treta diminui e não temos tempo, nem energia para aquelas pessoas que só sabem criticar e meter abaixo, que nos querem fazer sentir mal connosco próprios. Quem precisa dessas pessoas? Ninguém!


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