Desde crianças fomos educadas a ser sempre simpáticas e doces. Que devemos ser submissas e não usar de palavrões. O "não" costuma fazer parte dos tão falados palavrões, mas isso não passa de um mito em que nós, mulheres, devíamos admitir tudo, especialmente dos nossos maridos! Sim, ainda sou desse tempo, apresento-vos a minha rica mãezinha...
E as estatísticas mais recentes sobre violência no namoro dizem-nos que há muitos "nãos" que deviam ser ditos e não são, sobretudo as mulheres aceitam ser insultadas, levar uma sova e outras situações humilhantes, a por um fim na relação. Por medo de ficarem sozinhas e educadas a evitar conflitos.
No entanto, sem "não" não há identidade e um "não" será sempre agressivo. O problema é que metemos na cabeça que a agressividade é uma coisa má, um defeito, quando ela é das mais preciosas armas que temos para sermos felizes e fazermos os outros felizes. Sem agressividade não íamos a lado nenhum, é ela que nos dá a energia para lutar pelas coisas. Mas não foi isso que nos disseram...
Foi graças a muitos "nãos" que foi mudada a história do mundo, um exemplo disso foi Nelson Mandela que teve a coragem de dizer "não" ao apartheid e lutou por todo um povo.
De "sins" não reza a história e não tem mal nenhum em não querermos fazer isto ou aquilo, aturar este ou aquele, se isso não nos traz felicidade!
Não e pronto :p