Ah, a era das redes sociais que traz, para toda a gente ler/ver/ouvir aquelas palavrinhas que nem no calão se enquadram.
Já há uns anos, comentei por aqui o quanto me causava (e continua a causar) arrepios, quando alguém me trata por "linda". Pois então que "a família" aumentou...
O "linda" continua muito actual e cada vez mais (para mal dos meus pecados).
Uma palavra que se encontra muito em uso de momento é a "guerreira". É um não acabar de guerreiras por aí, cheias de orgulho, como se essa palavra não fosse, de facto, uma morte social. Deus me livre e guarde de me cruzar com uma "guerreira" por aí!!!


Afirmar que alguma coisa é "Top", dá-me urticaria, qual Jéssica Vanessa saída de um qualquer reality show. É que é um atestado imediato de vulgaridade, daquelas coisas que me fazem ver um carimbo de rameira estampado na testa. A língua portuguesa é tão rica, tão cheia de palavras sonantes e belas, no entanto é tão desprezada pelo povo que a fala.

Menos corpo e mais cultura, por favor.

Depois, temos aquelas senhoras que, ao falarem dos seus respectivos, os tratam por "maridão". Não sei porquê, mas sempre que alguém diz "o meu maridão", fico com a impressão que sofre de violência doméstica. Ah e tal, vou tratá-lo por maridão a ver se amanso a fera. Ou então, maridão é a referir-se ao seu "grande atributo íntimo". Qual será????
Também há outras que dizem "o meu homem", ou pior ainda "o meu hóme". Sobre essas penso que, sendo uma frase possessiva, devem ter andado tão desesperadas e tão desesperançadas na procura de um diabo que as carregasse que, quando finalmente aconteceu, elas sentem a necessidade de divulgar bem.

O que vos parece? Quais são aquelas palavrinhas que vos dão nos nervos?
Sem mais de momento, despeço-me com beijos de luz, beijinho no ombro ou beijo no coração. Whatever!