Quando um guarda-roupa cápsula não é uma escolha, é a única opção!





Tanta roupa e nada para vestir, literalmente!
Todas as manhãs é a mesma coisa - olhar para o armário e tentar descobrir, no meio de tanta roupa, a que ainda serve.
Sentença: Quase nenhuma.
Há, ainda, algumas peças que esticam e servem, mas que não favorecem nada ( se é que nesta altura, alguma coisa favorece).
Comprar roupa de gestante está fora de questão. É muito cara e muito feia, só servindo para algumas semanas. Assim, chegamos a um guarda-roupa cápsula, que consiste em achar no nosso armário um determinado número de peças que vão servindo ao longo do tempo restante de gravidez, esticando enquanto acompanham o crescimento da barriga e vesti-las até enjoar e se gastarem. E vão gastar-se com facilidade, pois sendo eu uma grávida cheia de calores que transpira que nem um animal, a roupa é usada umas horas e tem de ir logo para a máquina de lavar.
Além de todo o aborrecimento que é estar grávida, é uma luta conseguir ter sempre roupa para vestir e, mesmo assim, tentar ter um aspecto cuidado. Chega-se a tal ponto de saturação que já não há paciência para nada, venha o primeiro farrapo elástico, uns chinelos e siga a marinha.
Há dias em que a frustração impera, trazendo com ela algum desânimo e tristeza. Fazer o quê? Há que levar as coisas na desportiva e pensar que é uma situação pontual. Daqui a nada, tudo voltará ao normal (sejamos crentes) e a roupa que está encostada há meses, vai parecer nova.
E os meus sapatos de salto alto? Que saudades tenho vossas, "my precious"!!!!

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